Sou 12


Texto: “... Eu vos escolhi em número de 12.” (Jo 6:70a)

Verdade Central: Em hebraico, os números representam não só uma identificação, cada número é uma ação divina, como por exemplo:

Número 1 – Alefe é Yavéh, que quer dizer aquele que governa, administra, como um modelo correto, pois é o início de tudo e não pode começar errado.

Número 2 – Beta, que quer dizer sabedoria, unidade e identifica a ação divina.

Eu creio que se o número 1 significa administrar e o 2 significa sabedoria, então a junção dos dois números, 1 e 2, ao formar 12, significa administrar com sabedoria. A evolução da economia divina diz que 12 representa Ser Modelo para Administrar com Sabedoria.

Introdução: O Dõdeká é administração com sabedoria. Quando vemos e estudamos essa expressão, notamos que 12 significa administrar de forma divina. É outra forma de ver, ter um Modelo de Vida e influenciar com a mente transformada.

Dõdeká vem da raiz Dõdaké, produzir administração ou ensino, ou Didaké, que pode ser forma de ensinar corretamente. Os 12 (Dõdeká) foram chamados para administrar de forma correta, debaixo de um Modelo seguro. Os 12 têm uma unção de ensino, para formar líderes que respondam corretamente.

Jesus usou o Dõdeká, ensinou (Raboni) utilizando a dinâmica do Didaké (Ensino) e formou equipe para fazer exatamente o que produziu um resultado de explosão, em que eles transtornaram o mundo, e, ao mesmo tempo, manifestaram o manto de unção em libertação e cura, com sinais, prodígios, maravilhas e milagres. Como Jesus levantou a Sua equipe, o Dõdeká?


A chamada dos 12

Somos chamados para ser 12. Que bom saber que, por trás de uma ação da nossa parte para agradar o Messias, há uma chamada poderosa que molda o caráter e leva o indivíduo a cumprir o propósito.

Deus tem um projeto. Chamou muitos discípulos, porém há uma escolha, recuso afirmar que é uma seleção, isso dentre os chamados. Deus levanta Sua equipe para responder o chamado que Ele fez, pois muitos são chamados, mas poucos escolhidos.

Penso eu que isso se refere também à seleção da equipe, pois muitos estavam sendo seguidores de uma voz e não de uma pessoa, e quando Jesus desce do monte, escolhe, dentre a multidão de discípulos, uma Equipe de 12, o Dõdeká (Lc 6:12). Isso para levantar uma equipe que pudesse fazer exatamente o que o Mestre mandou e trazer uma multidão de filhos e filhas, para que possam ser agentes de mudança de uma sociedade e tragam exatamente o que o Senhor sempre sonhou: filhos legítimos para o Pai.

Dõdeká é trazer de volta os filhos para Deus, dentro de uma administração correta, tomados daquela autoridade liberada por Jesus: “Mas recebereis o poder do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” (At 1:8). Essa é uma missão dada aos Apóstolos, porém quem recebeu foram os 120 discípulos que estavam em conjunto, para formarem uma geração de homens e mulheres que raciocinem com a mesma ênfase da chamada.


A escolha dos 12

Já pensou na definição de uma equipe? Selecionar um Dõdeká, administradores com a mente de Cristo ou com ação divina, que não raciocinam com a mente deste mundo, não é fácil.

Estamos diante de desafios diários, pois não encontramos indivíduos prontos, e se não investirmos tempo, não teremos a resposta adequada. O Dõdeká é exatamente investir tempo. Quando Jesus escolheu uma equipe, o desejo dEle era treinar e fazer dos Seus 12 uma resposta aproximada da Sua proposta.

Muitos querem que os 12 sejam o que eles nunca investiram e que façam o que nunca lhes foi ensinado. Isso é honesto? De fato, a Bíblia fala acerca de muita coisa, inclusive que nós devemos ser e fazer coisas que sejam extraordinárias, mas como isso será possível? Exatamente na aplicação do Dõdeká, de treinar e equipar pessoas e não desistir no investimento. O problema é que queremos pessoas prontas, mas nem o Mestre as teve. Por isso, o Dõdeká entrou em operação, ou seja, Jesus considerou a equipe, falou diretamente aos 12.

Jesus chamou os 12, levou-os para lugares reservados, treinou-os, ministrou sobre eles, deu um curso prático de libertação, cura, restauração, milagres, como também a liberação de ressurreição. O Dõdeká foi prático.

O nosso problema é que somos líderes de 12 e não temos sinais históricos de libertação, cura, restauração, milagres e o mais relevante, não há sinais de ressurreição nem no caráter! O que fazer? Buscar Mentores que nos ensinem, discipulem e nos levantem no Dõdeká, que é a ação do Reino. Então, seremos 12 com libertação, cura, restauração, sinais e milagres. Isso trará uma segurança melhor para nós como para aqueles que estão seguindo-nos.

Lembre-se de que os 12 tinham muitos legados, um deles, o privilégio de ser da Equipe de Jesus. Mas uma coisa era maior que o privilégio, a RESPONSABILIDADE de fazer coisas maiores que o Mestre fez. Isso é um desafio deixado por Jesus e por aqueles que passaram pelo Dõdeká.

Quem não quer seguir um líder que tenha palavra de conhecimento, ações de poderes, como por exemplo, orar e Deus responder, impor as mãos e pessoas serem curadas, enfermos serem sarados, indivíduos serem libertos, leprosos serem limpos e mortos ressuscitados? Talvez, um líder nem seja 12 nem tenha 12, mas se ele tiver esses sinais de milagres em sua vida, muitos o seguirão e se tornarão discípulos dos prodígios.

O sinal do Reino, além da mudança de caráter, é entender que esses sinais seguirão os que ceem. “E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão.” (Mc 16:17,18). É isso que está faltando nas equipes de 12 (Dõdeká), um encorajamento para poder crescer a credibilidade, tanto da formação da equipe como dos sinais que são o respaldo do ministério.

Chegou o tempo em que viveremos esses milagres, pois o poder da colheita está ligado aos sinais, prodígios e maravilhas. Está nascendo uma geração que está crendo que é possível ter essa unção na sua vida, pois estamos dispostos ao treinamento para sermos administradores dos milagres do Reino e termos uma vida de autoridade, pois o Patriarca dos 12, Jesus, ensinou que o discurso é importante, mas os sinais são fundamentais (Mt 10).

O que queremos e precisamos é de uma geração que seja aberta e disposta a viver o Dõdeká (Administrar de forma divina), sair dos surtos e deixar que sinais, prodígios, maravilhas e milagres se manifestem. Se temos esse manto como Igreja e equipe, precisamos ver e ter milagres de registros na nossa vida pessoal. Deus estará capacitando-nos de uma forma que esta geração será tomada em um sobrenatural.

Acredito que, nos próximos dias, viveremos um milagre tão grande como o da colheita, pois estamos debaixo deste manto apostólico e as multidões serão atraídas. Mas precisamos organizar as equipes, assim como José organizou os celeiros e colocou administradores em cada cidade, homens habilitados para cuidar da colheita, fazendo com que uma explosão acontecesse. O que mais precisamos agora é organizar para administrar.

Chegou o tempo da colheita pelas equipes que estão sendo consolidadas. Deus lhe dará este êxito. Creia e receba, pois a maior colheita de todos os tempos chegou ao seu território. Que o Dõdeká do Reino esteja consolidado na sua vida e história.

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